Festival de Poesia do Condado

A 7 de julho, às 20:30, mesa redonda na Casa das Crechas (Via Sacra nº 3) com representantes dos festivais Andanças (Diana Mira), Festival da Poesia do Condado (Manolo Soto) e Cantos na Maré (Uxía).


O Festival da Poesia pretende cada ano unir festa e reivindicaçom, escolhendo sempre um lema que centre as inquietações do colctivo. No ano passado, o lema escolhido foi «Língua e serviços em mão comum», e centrou-se nos ataques à língua e no retrocesso dos serviços públicos, umha preocupaçom geral polo incremento contínuo das agressões contra todo o que suponha património popular, contra todo o público e galego.

Quanto à língua, figurou no lema polo contexto em que se encontra (perda de falantes, diminuiçom de espaços para o seu uso, aumento de prejuízos lingüísticos e difusom interessada dos mesmos, discriminaçom em todos os níveis do ensino), mas também «para dar resposta à penúltima ideia desenvolvida polos setores mais recalcitrantes do espanholismo: a falácia da imposiçom».

A reivindicaçom de uns serviços públicos, universais, gratuitos e de qualidade centrárom a outra parte do lema. Ensino, saúde, transportes, água, luz, gás… vam-se ou fôrom-se desmantelando e deixando nas mãos das empresas, a diferentes ritmos, mas com o mesmo objetivo: que o povo tenha que pagar polo que é do povo.

Todos estes aspetos estivérom presentes durante o Festival da Poesia  em forma de debates, de intervenções públicas, nos poemas ou nas canções.