Mesa redonda: «Lusofonias a morarem na Galiza»

Quinta-feira, dia 7, a partir das 18h30, a Casa Galega da Cultura acolherá a mesa redonda «Lusofonias a morarem na Galiza». IreneVeiga apresentará um ato em que pessoas de diferentes...

Quinta-feira, dia 7, a partir das 18h30, a Casa Galega da Cultura acolherá a mesa redonda «Lusofonias a morarem na Galiza».

IreneVeiga apresentará um ato em que pessoas de diferentes pontos da Lusofonia vão relatar a sua integração social na Galiza. Gil Cabral (Brasil), aluno da Universidade de Vigo,Fernando Portas Vianna (Brasil) e Benevides Maurício (Angola).

Gil Cabral (Salvador de Bahia, Brasil) é diplomado em Letras e professor de Lígua Portuguesa. Foi educador e militante em áreas de reforma agrária num dos maiores movimentos sociais da América Latina, o MST. Atualmente está a fazer um trabalho de investigação da língua e a da cultura galega na Universidade de Vigo.

Benevides Maurício (Angola) é leitor de língua portuguesa na Universidade de Santiago de Compostela (USC), além de cantor. Em Angola era professor de língua e literatura na Universidade Agostinho Neto.

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Ensina na USC desde outono de 2009. É o segundo docente de português que procede de Angola. Numa entrevista que concedeu ao ano de começar a lecionar na Galiza, Benevides Maurício indicava que a principal diferença que via para o alunado galego respeito do de outros países é que, para este, «o português não é uma língua estrangeira».

Fernando Portas Vianna (Brasil). Filho de galego —emigrado ao Brasil na década de cinquenta do século passado— e brasileira —filha de emigrantes portugueses—. Mora na Galiza desde 1982. Fernando considera que o futuro do galego é, quer a reintegração linguística com o português, quer a dissolução no castelhano. Ele aposta na primeira via, e encoraja para «trabalharmos todos juntos para que isso [o segundo] não aconteça».