Lídia Jorge (Portugal)

Nesta vídeo-saudaçom, a escritora Lídia Jorge fala do caráter universal da nossa língua.

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Lídia Jorge nasceu na regiom do Algarve. Licenciou-se em Filologia Românica pola Universidade de Lisboa, tendo sido professora do Ensino Secundário. Foi nessa condição que passou alguns anos decisivos em Angola e Moçambique, durante o último período da Guerra Colonial.

A publicaçom do seu primeiro romance, O Dia dos Prodígios (1980) constituiu um acontecimento num período em que se inaugurava uma nova fase da Literatura Portuguesa. Seguírom-se os romances O Cais das Merendas (1982) e Notícia da Cidade Silvestre (1984), ambos distinguidos com o Prémio Literário Município de Lisboa. Mas foi com A Costa dos Murmúrios (1988, adaptado ao cinema em 2004), livro que reflete a experiência colonial passada em África, que a autora confirmou o seu destacado lugar no panorama das Letras portuguesas.

Depois dos romances A Última Dona (1992) e O Jardim sem Limites (1995), seguiu-se O Vale da Paixão (1998) galardoado com o Prémio Dom Dinis da Fundação da Casa de Mateus, o Prémio Bordallo de Literatura da Casa da Imprensa, o Prémio Máxima de Literatura, o Prémio de Ficção do P.E.N. Clube, e em 2000, o Prémio Jean Monet de Literatura Europeia, Escritor Europeu do Ano. Passados quatro anos, Lídia Jorge publicou O Vento Assobiando nas Gruas (2002), romance que mereceu o Grande Prémio da Associação Portuguesa de Escritores e o Prémio Correntes d’Escritas.

Lídia Jorge publicou ainda duas antologias de contos, Marido e Outros Contos (1997) e O Belo Adormecido (2003), para além das publicações separadas de A Instrumentalina (1992) e O Conto do Nadador (1992). A sua peça de teatro A maçom foi levada à cena no Teatro Nacional Dona Maria II, em 1997.